sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael Jackson e a minha indignação

Hoje os média de todo o mundo choram a morte de Michael Jackson.

Agora parece que aquela pessoa que levam a atacar tanto tempo não era tão mã. Hoje tudo são boas palavras. Meh.

Depois estão as pessoas a dizer barbaridades como que morreu o maior gênio da história da musica e outro tipo de parvoíces... isso deve ser certo se a história da música começa há 30 anos e só inclui pop comercial. Mas pronto, duvido que esas pessoas que falam tanto conheçam Bach, Rachmaninoff ou mesmo Cynic (ou até os Metallica dos primeiros discos). Sei que neste tema tudo é relativo, mas há pontos comuns na teoria (desenvolvimento da música, mestria com os instrumentos... MJ era um artista US total e teve albuns bons, mas se Madonna morrer será mais ou menos o mesmo. E ao menos Madonna não tinha problemas raciais graves nem tentou mudar a cor da sua pele. Dançava muito bem e pouco mais.

Tudo é ser famoso. Quando morrer o Stev Harris, o Tony Iommy, o James Hetfield, o Greg Graffin o mundo continuará a dar voltas e, contudo, mudaram muito mais a música. Mesmo quando morreu o Joey Ramone. Gostaria de ter os grandes heróis da música clássica vivos para eles poderem decidir se fizeram mais pela música Michael Jackson e Madonna ou Iron Maiden e Black Sabbath. Sempre é mais fácil ser herói popular se fazes coisas fáciles para que o pessoal faça festa.

Outro dia entrarei no tema do rap/hip hop (sobretudo o dos EUA) que esse também me tem bastante quente. Levamos uns anos de samples de música rock/heavy/etc, o último com o riff do "Crazy Train" do Ozzy. Que asco. Depois os fãs do rap saem por ai a dizer que o heavy é para macacos e que é o pior sem saber que a sua canção preferida ROUBA o trabalho do pessoal do rock. Isso sim, é a única vez que essa "música" soa diferente de um ritmo gitano marcado no fundo com um gajo a dizer parvoíces por cima.

Long live rock n roll

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